quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Livro de negócios - Bilionários por acaso: a criação do Facebook

Fonte: submarino.com.br
No mundo dos sócios, é comum a gente ver duas pessoas tocando um negócio. Uma entra com a grana (o "besta"). A outra, com o know-how, a forma de fazer aquilo decolar ("o esperto"). Os dois procuram conviver em equilíbrio, dentro das diferenças de cada um.

Mas quando são dois jovens, nem sempre é tão fácil conciliar e compreender os interesses e motivos particulares. Até a distância só serve para afastá-los ainda mais. E se o negócio tem tudo para dar certo, outras pessoas vão querer entrar na jogada.

E é aí que, muitas vezes, o caldo entorna de vez...

Qualquer semelhança entre essa situação e o livro de Ben Mezrich, Bilionários por Acaso: a criação do Facebook, (The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook) pode não ser mera coincidência.

Comprei o livro numa promoção por R$19,90. Li em menos de 48 horas. Mesmo com trabalho, namorada ao pé do ouvido, e toda sorte de distrações. Para ler as últimas 20 páginas, cheguei a estacionar o carro da empresa, e antes de começar uma reportagem sobre direitos do consumidor, terminei o livro em 20 minutos. 

A história consegue capturar sua atenção. E você quer saber o que se esconde atrás de cada quarto da universidade de Harvard, onde a maior parte da trama se passa.

A partir de depoimentos do brasileiro Eduardo Saverin, de Sean Parker (o homem que criou o Napster), entre outros, Mezrich tenta contar os acontecimentos que criaram a rede social que obteve mais de 200 milhões de participantes só no primeiro ano. Um fenômeno que levou ao filme A Rede Social (2010).

A história por si só já rende inúmeros elementos curiosos. A excentricidade de Mark Zuckerberg, criador do facebook. A forma como Sean Parker se aproxima do rapaz, e como o brasileiro Saverin sente a necessidade de ter o controle, mas não está disposto a abrir mão da própria vida para trabalhar no desenvolvimento do site.

Lições aprendidas: é preciso acompanhar de perto o começo de uma start-up; confie, mas mantenha um olho a mais no seu sócio; cuidado ao passar informações a programadores, etc...  

Mezrich teve mais facilidade em conseguir as informações do começo e meio da história. Porque no final, tudo é meio jogado na sua frente. Mal dá pra entender o que aconteceu na relação de Mark e Sean Parker. 

O que começa como um filme gostoso, vira uma espécie de álbum de recortes de informações. Problemas na pesquisa do autor? 

Talvez, mas como culpá-lo? Afinal, a pessoa que mais poderia nos responder sobre o que aconteceu na noite em que driblou os firewalls de Harvard e instalou uma mini-rede de fotos, depois criou uma mídia social inovadora na internet, não quis se pronunciar.

Mark Zuckerberg. Quem sabe algum dia?

Sinta-se livre para comentar depois do bip.

Bip.

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