sexta-feira, 27 de abril de 2012

Livro de negócios - O estilo Richard Branson de gerir.

Richard Branson não é dos empreendedores mais convencionais que existem. Na verdade, ele define bem aquela frase de que "ricos não são loucos, são excêntricos."

Jogada de marketing ou estilo de vida, Branson se destaca principalmente pelas propostas ousadas. E pelas situações pouco convencionais em que é visto.

Ao lançar sua marca, a Virgin, numa equipe de Fórmula 1 na temporada 2010, fez uma aposta. Propôs a Tony Fernandes, que como ele é dono de companhia aérea e de equipe de F-1, que o carro que terminasse mais atrás no grid geraria uma punição ao dono.

O perdedor teria que servir o rival num voo, vestido de mulher. Branson perdeu.

Se por um lado, parece uma atitude engraçada, que chama a atenção, esse jeito Branson de ser faz com que os menos atentos percam o que esse cara tem de melhor.

Sua ambição. Sua obstinação por resultados. Sua incrível capacidade de negociar até esgotar as possibilidades. E evitar a todo custo um prejuízo.

É nesses temas que se foca o escritor Des Dearlove, ao pesquisar a vida do excêntrico milionário - e as realizações dele, no livro O Estilo Richard Branson de gerir (Business the Richard Branson way, 1999).

Lançado como parte de uma coleção pela editora Gente no Brasil, esse livro não se propõe a ser uma biografia de Branson. E sim, um manual de lições sobre a carreira desse incansável empreendedor.

Para quem não sabe, Branson começa com uma gravadora - a Virgin Records - que distribuia discos por correio.

Daí, ele partiu para revolucionar a aviação comercial. Reinventou o transporte ferroviário. Chegou a desafiar a Coca-Cola. Bateu o recorde de travessia mais rápida do oceano Atlântico pelo mar. E se prepara para ir ao espaço com a empresa dele, a Virgin Galactic.

Por esse livro, entendemos formas de como Branson age. A forma com que provoca os grandes, e chega a incomodá-los de verdade. O jeito de agitador inconformado, que sempre busca algo melhor, e encanta.

O jeito negociador, sempre barganhando. A forma de reunir os funcionários e fazê-los se divertir enquanto trabalham, mesmo com baixa remuneração. 


O cuidado com sua marca. Sorriso para a câmera é fundamental. A capacidade de buscar o melhor dos indivíduos, ainda que nem todos o sigam cegamente. E a ação rápida e eficaz.


Pra terminar, a simplificação como parte fundamental  do processo. E nunca deixar seu toque pessoal de lado.

Por esse livro, dá pra aprender um bocado sobre o cara. Fez até com que eu comprasse outro livro - Richard Branson Virgin King, de Tim Jackson, a biografia do sujeito.

Em outros posts explicitarei melhor a maneira Branson de gerir. Lições à vista, amigos.

Se você curtiu o livro ou o post, deixe seu comentário, crítica ou sugestão. Depois do bip, tá?

Bip.

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