quarta-feira, 16 de maio de 2012

Como eu leio - Excesso de apresentações.

Estou bem adiantado no livro do Scott Gerber, Nunca Procure Emprego! Uma obra sobre empreendedorismo bem interessante que me lembrou de alguns dos melhores autores que li.

Leia-se Gary Vaynerchuk, Guy Kawasaki e Christian Barbosa.


Mas um fato chamou minha atenção nesse livro da editora Évora. A quantidade de apresentações, introduções, prefácios, enfim. Como você queira chamar as partes pré-obra.

Existe um Convite ao leitor brasileiro, de Nei Grando. Seguido de Boas vinas à edição brasileira, por Bob Wollheim. Daí, vamos a um Prefácio à edição brasileira, de Marco Gomes.

Pensa que acabou? Ainda tem uma Mensagem ao leitor brasileiro, por Rodrigo Brito. Uma Introdução à edição brasileira, pela profª Esther de Almeida Pimentel Mendes Carvalho.

E então, ufa, o Prefácio do livro original, por Michael Simmons. Para então chegarmos à introdução do livro, pelo próprio Scott Gerber.

Contou? São seis fases antes de chegarmos à introdução do livro. Pergunto se é realmente necessário. Se engrandece tanto assim a obra.

Ou se é apenas uma forma de colocar todo mundo num pacote, e promover os autores. Uma forma de, na verdade, utilizar-se do valor do livro para promover os nomes de terceiros.

Fiquei com essa impressão. Para que um livro teria tantas introduções, aberturas, apresentações? A quem isso interessa. Ao leitor é que não.

Tenho amigos que fazem questão de pular essa parte. Eles dizem que os trechos em nada acrescentam ao conteúdo do livro. São apenas "encheção de saco" ou bajulação.

Se algum dia eu lançar um livro, prefiro que tenha um prefácio escrito por alguém em quem confie. Ou um autor de renome que teve acesso ao livro. Ou meu mentor, orientador, enfim.

Um basta.

Se bem que, talvez, Scott Gerber nem saiba que essa edição tenha tantos textos pré-introdutórios assim...

E você, o que acha? Deixe seu comentário depois do bip.

Bip.

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